Folha “inchada” por “CCs” é o maior empecilho para correção de salários dos servidores

25/05/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos

Estrangulada pela quantidade de contratados e uma infinidade de cargos em comissão, os famosos “CCs”, que tem salários bem acima dos recebidos pela maioria dos servidores concursados, a Prefeitura, novamente, quer repor perdas abaixo da inflação, ação que já é de rotina na atual administração.

Em relação a essas contratações, que em 2016 se intensificaram com volume sem precedente, temos como informações somente as portarias publicadas no Diário Oficial dos Municípios, pois no “PORTAL DA TRANSPARÊNCIA” da Prefeitura, onde esses dados deveriam ser informados, de maneira clara e objetiva, no ano de 2016, não existe qualquer tipo de lançamento, descumprindo a Lei da Transparência (LC nº 131/09), que aliás nunca foi cumprida pela atual administração.

Depois de oferecer 5% de reposição, para perdas que chegam a mais de 11%, se levarmos em consideração o dissídio de 2015 que já havia ficado com índice abaixo da inflação, agora, seguindo o plano de achatamento de salários, o Prefeito Ari Basso propõe um índice de 7%, com promessa de, se as coisas melhorarem financeiramente nos próximos meses, conceder mais 2,83% em novembro. Nessas contas não está a correção do Magistério Público Municipal, que para setembro, pela lei aprovada em 2015, deverá receber um percentual de 16%, visando equiparação com o piso nacional em 2022.