Como tem ocorrido, invariavelmente, na Câmara Municipal o Presidente da Casa, na sessão do dia 16, colocou em pauta um projeto para alteração na lei que estabelece as correções do piso salarial dos professores da rede municipal de ensino.

O projeto foi apresentado sem nem ao menos os vereadores terem acompanhado as negociações, entre executivo e representantes da categoria, impedindo que com isso tivessem acesso aos termos e como eles teriam sido acordados, sem conhecer os motivos e necessidades, do executivo e professores, para chegarem ao acordo que possibilitou a confecção do Projeto. 

Diante disso o Vereador Carlos Henrique já havia alertado Jean de que se o projeto fosse levado a votação, muito provavelmente, seria reprovado, pois pela importância das alterações e pela falta de acesso ao conteúdo do mesmo, por parte dos vereadores, dificilmente uma mudança tão expressiva na Lei iria ser aprovada, pois os vereadores não queriam ficar com o ônus de aprovar algo que pudesse ser inconstitucional ou prejudicar os professores.

Jean não deu ouvidos ao apelo e colocou o projeto para votação, sendo o mesmo rejeitado. Agora existe o impasse de uma lei que deveria ser modificada, pois a realidade dos cofres municipais exige, além do prejuízo que pode causar a correção do piso dos professores.

Mas como tudo que o Jean faz nessa Casa de Leis, ele olha só para o próprio umbigo, ele não escutou. Porque não tem um pingo de humildade e serenidade para colocar um assunto tão sério, colocou o Vereador Carlos Henrique.

Jean, com essas atitudes, tem demonstrado que não está preocupado com o primeiro preceito da vereança, que é LEGISLAR, e sim com a tentativa de por fogo no Legislativo Municipal, tentando, com os escombros que restarem, se manter na presidência ou colocar alguém que fique sob sua batuta.

Agora os vereadores, depois de ouvirem a argumentação da Presidente do SIPREMS, Professora Maristela Stefanello, que reconheceu a ingenuidade de não ter encaminhado aos mesmos o que foi firmado entre executivo e Sindicato, irão acompanhar a reelaboração do projeto que deverá ser votado em janeiro de 2019, em sessão extraordinária.

A sessão de ontem (23) foi presidida pelo vice-presidente da Mesa Diretora, Professor Tadeu, visto que o presidente, Jean Nazareth, não compareceu alegando problemas renais.