O caso do derrame de atestado falsos, denunciado por esse site em 25 de julho de 2015, ainda não teve nenhum desdobramento no sentido de apontar os responsáveis. São mais de dois anos em que vários funcionários vêm apresentando a seus empregadores, atestados falsificados, com carimbo e assinatura falsas, usando o nome e CRM do Médico WALNEI WELIGTON PEREIRA, sem que nenhum desses funcionários tenham apontado onde adquiriram e com quem esses documentos.

[caption id=attachment_27625 align=alignleft width=300] Foto feita na DEPOL em 04/08/2015[/caption]

O grande prejudicado com essa demora, na apuração dos fatos, na realidade é o Médico Walnei, que tem seu nome e registro usado pelo país afora, constantemente sendo procurado por empresas que estão sendo lesadas pela falsidade dos documentos.

Os funcionários que entregaram esses atestados falsos, na Prefeitura Municipal e na JBS, obviamente, estão identificados e com certeza, ou assumem a culpa pela subtração dos formulários e pela falsificação de carimbos e assinaturas ou delatam o verdadeiro responsável, que já foi apontado pela avó de um dos envolvidos e já teria sido identificado pela Polícia Civil.

Esse caso já tomou uma proporção nacional, pois atestados falsificados, em nome do Médico WALNEI WELIGTON PEREIRA, estão espalhados por vários estados como Paraná, Rio de Janeiro, Distrito Federal e mais recentemente na Capital do Estado, Campo Grande, onde outra delegacia começou o trabalho de investigação.

A administração anterior abriu um procedimento administrativo para apurar os fatos, mas estranhamente encerrou esse procedimento com o resultado de inconclusivo, fato difícil de entender pois se o funcionário da JBS e a servidora da Prefeitura, dois dos que apresentaram atestados falsificados, estavam perfeitamente identificados, como não se conseguiu apurar o autor da falsificação.

Drº Walnei deverá se reunir com o Procurador Jurídico do Município para  solicitar que medidas sejam adotadas para apurar os fatos e punir o responsável, visto que o material falsificado, aqui em Sidrolândia, era de responsabilidade da Secretaria de Saúde e ele, Drº Walnei, é servidor da pasta.

Segundo informações da Polícia Civil de Sidrolândia a lentidão do caso se explica pela quantidade de procedimentos que estão sendo realizados, como perícia grafotécnica e coleta de depoimentos, inclusive, agora pela manhã, um provável suspeito está sendo ouvido na delegacia.