Já circula, pelas redes sociais, uma publicação convidando os empresários do município para uma manifestação contra o DECRETO 15.638, de 24 de março de 2021, editado pelo Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja do PSDB, que impôs regras mais rígidas ao funcionamento do comércio do Município.

A manifestação está marcada para segunda-feira (29), com concentração, na Avenida Aquidaban, ás 9:30 hs e saída ás 10:00 hs da manhã.

Os organizadores pedem que os participantes usem máscaras e que não desçam de seus veículos.

Os empresários querem a abertura do comércio e justificam que, desde o começo da pandemia,  sempre respeitaram as normas de saúde.

A manifestação, um direito democrático garantido pela Constituição Federal, não deve sensibilizar o Governo do Estado, principalmente diante da crescente quantidade de infectados, internados e mortos dos últimos dias, além do colapso e exaustão do sistema de saúde.

À Prefeita Vanda, como aos outros 78 prefeitos do estado, cabe acatar a determinação do Governador, recomendação feita pela Procuradoria Geral de Justiça e avalizada pela 2ª Promotoria da Comarca de Sidrolândia, que recomenda aos "Prefeitos dos Municípios do Estado de Mato Grosso do Sul que promovam a adequação da legislação municipal e dos atos da Administração, relativos às medidas restritivas voltadas à contenção pela COVID-19, ao Decreto n. 15.638, de 24 de março de 2021, publicado no Diário Oficial Eletrônico - DOE/MS n. 10.452 – Edição Extra, de 24 de março de 2021, sob pena das medidas judiciais cabíveis".

Em outras palavras, só o Governador Reinaldo Azambuja pode modificar as determinações feitas, baixando outro Decreto, mas tendo que comprovar ao Ministério Público a real motivação para isso, no caso a reversão do quadro de colapso da saúde.

A um ano a economia mundial vem sofrendo com a pandemia de COVID-19, por alguns momentos a situação é melhor e em outros é completamente desalentadora, como por exemplo o momento de fechamento de empresas que vivemos hoje.

A esperança é a vacinação, mas até lá muito ainda vai ser perdido, tanto em vidas como na questão econômica.

Por TONI REIS