Empresários não estão cumprindo o que apresentaram em ofício solicitando reabertura do comércio
A confecção do ofício 0004/2020 foi só uma artimanha para vazar pauta de reunião e usar opinião pública contra a Prefeitura.
Na tarde do dia 26 de março a Associação Empresarial de Sidrolândia, representada por seu presidente Mário Arruda e outros integrantes como Jair do Nascimento, esteve na Prefeitura protocolando o ofício 00004/2020, com a solicitação de reabertura do comércio e todos os cuidados que os proprietários de estabelecimentos iriam adotar para que as regras protocolares da OMS - Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil, fossem cumpridas.
Lembrando que na parte da manhã desse mesmo dia, antes da reunião, a AESIDRO já havia vazado o documento para alguns órgãos de imprensa, deixando o Executivo numa posição bastante delicada, pois com isso a AESIDRO, através de seus "associados", já executava o plano de divulgação e direcionava parte da opinião pública.
A Prefeitura acabou cedendo diante das promessas de controle e normas que seriam adotadas pelo comércio em geral, para evitar aglomerações, dentro e fora dos estabelecimentos, o distanciamento entre pessoas, coisa que até o momento não ocorreu.
Com o novo decreto, o de nº 87/2020, o Executivo busca uma maneira de corrigir o problema, trás em sua redação as sansões para os estabelecimentos que continuarem a descumprir o decreto pondo em risco a saúde da população do município.
Para quem continuar na ilegalidade, sem adotar as normas de saúde, sem evitar aglomerações nos estabelecimentos e sem controlar o acesso aos mesmos, estão previstas multas, interdição e até mesmo cassação de alvará.
O Setor de fiscalização da Prefeitura tem um efetivo bastante reduzido, mas isso não irá impedir de atenderem a denuncias da população, principalmente porque a maior parte dos estabelecimentos comerciais está aglomerado, tanto no centro, como no Bairro São Bento.
Denúncias também podem ser feitas à Polícia Militar, através do 190.
Por TONI REIS