Em menos de um ano forro do prédio da banda começa a despencar, mesmo com 90 mil reais gastos em reforma
O prédio que acolhe a Banda Municipal de Sidrolândia custou aos cofres públicos, para sua adequação, R$ 90.221,15, pagos a empresa JAQUELINE CRISTINA ZIELINSKI –ME, que atua sob o nome fantasia de NELSÃO CONSTRUTOR. A empresa recebeu R$ 75.177,46 em 2015 e R$ 15.043,69 em 2016.
Mesmo com esse valor tão alto, que chegou a ser contestado pelo Presidente da Câmara Municipal, Dr. David de Olindo, hoje, cerca de um ano após a reforma, o prédio começa a apresentar sérios problemas. O isolamento acústico, que além de ter sido feito de maneira incompleta, pois faltam diversas placas no teto e nas aberturas, começa a se despregar também nas paredes. O teto de PVC, que não foi substituído, começa a se arquear e se desprender da estrutura de sustentação, colocando em risco a integridade física dos músicos que lá trabalham.
Além de tudo isso, há também o fato do isolamento mal feito, não cumprir com sua finalidade que é a de, como diz o nome, isolar o ambiente para que o som seja sequestrado e não cause incomodo a quem está fora da sala de ensaios.
No prédio o serviço não passou da construção de alguns metros de parede, trocas de posição de algumas aberturas, adequação de um banheiro, colocação de espumas de isolamento, construção de uma calçada e pintura.
Os pisos foram mantidos originais, bem como toda a forração de PVC e a maioria das aberturas. De dispendioso somente a espuma para isolamento acústico que, conforme informação extraoficial, teria sido adquirida por cerca de R$ 13.500,00.
Mesmo não havendo nenhuma menção, no Portal da Transparência da Prefeitura, relativa a licitação, ao contrato ou ao aditivo desse contrato, a obra foi feita com dinheiro público e deve ter sua qualidade garantida pela empresa que a realizou, bem como deve ser vistoriada pelo setor competente do executivo, ou seja, pelos técnicos que compõe o setor de engenharia da Prefeitura.