Em 6 meses Prefeitura viabiliza 147 cirurgias eletivas, sexta e sábado serão mais 33

01/09/2021 17h00 - Atualizado há 3 anos

O município locou um arco cirúrgico e vai bancar, com recursos próprios, os custos de contratação da equipe

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Foto: Rafael Brites

A Prefeitura de Sidrolândia programou para sábado mais 33 cirurgias de catarata, continuidade ao projeto iniciado em fevereiro que visa zerar a fila de espera por cirurgias eletivas. Em 6 meses já foram feitos no Hospital Elimíria Silvério Barbosa 147 procedimentos, sendo 115 cirurgias ortopédicas e 32 de cataratas. Em breve, o município vai aderir ao programa estadual "Opera MS" que contemplará outras cirurgias eletivas.

O município locou um arco cirúrgico e vai bancar, com recursos próprios, os custos de contratação da equipe. No mês passado a Secretaria Municipal de Saúde repassou ao hospital R$ 322.778,00 reais, em duas parcelas de R$ 161.640,00 reais.

Para quem conseguiu sair da fila de espera, o sentimento é de gratidão e alívio, esperança de voltar a ter uma vida normal, livre dos incômodos das dores crônicas. É o caso do motorista Antônio Carlos Bruno, que conseguiu fazer uma cirurgia na coluna sem precisar sair da cidade. Ele conta que desde fevereiro de 2017, portanto há 4 anos, estava numa autêntica cruzada para fazer o procedimento. Ele perdeu a conta das vezes que foi à Secretaria de Saúde para ter a mesma resposta: precisaria ter calma e esperar um encaixe para conseguir ser operado na capital. A situação se agravou ano passado, quando a Secretaria Estadual de Saúde suspendeu todas as cirurgias eletivas em decorrência da pandemia. Ultimamente, ele não estava conseguindo trabalhar por causa da dor nas costas.

A mesma situação teve de enfrentar dona Vera Lúcia Gomes, que aguardava há dois anos para retirar os pinos que teve de colocar após ter uma fratura nos quadris. "Perdi as contas de quantas vezes a cirurgia foi marcada e depois cancelada. Uma hora não tinha anestesista. Outra, falta de vagas para internar .Não queria ir para Campo Grande, porque fica mais complicado longe de casa", explica.

Já o funcionário da JBS, Jeferson Macedo, 20 anos, esperava desde fevereiro para fazer uma cirurgia reparadora nos dedos do pé, que ficou torto após ele ter sofrido um acidente de trânsito.

Assessoria de Comunicação