E SIDROLÂNDIA? Azambuja investe 43 milhões em saúde, moradia, asfalto, drenagem, educação e construção de duas pontes em Sete Quedas
Enquanto candidato tucano promete 1.000 moradias, só em Sete Quedas, município com 10,7 mil habitantes, Azambuja fez 322 casas
Sidrolândia tem acompanhado declarações, que partem do candidato tucano, com promessas de transformar o município em um lugar de primeiro mundo.
Ontem (07) o candidato Enelvo Felini afirmou que irá fazer 1.000 casas, que tem a parceria de Azambuja, que é seu correligionário, e que isso irá facilitar o cumprimento da demanda.
Essa afirmação deixa no ar a dúvida de que o governador não tem projeto de moradias para Sidrolândia se o prefeito não for tucano. Isso fica evidenciado pelos últimos 4 anos onde Sidrolândia, com prefeito não tucano, não recebeu do governo do estado nenhum programa habitacional, enquanto Sete Quedas, município com 10,7 mil habitantes e governado pelo tucano Chico Piroli, foi agraciada com um conjunto habitacional de 322 residências.
A prefeitura de Sidrolândia tem trabalhado com recursos próprios para realizar muitas obras que em outros municípios são financiadas pelo governo do estado. Novamente citamos o município de Sete Quedas, que com um sexto da população de Sidrolândia, recebeu mais de R$43 milhões em investimentos em saúde, moradia, asfalto, drenagem, educação e construção de pontes.
Essa prática de governar, fazendo política para agregados em detrimento de adversários, não permite com que o estado se desenvolva homogeneamente, além de descumprir a constituição federal, tratando iguais de maneira diferente.
Não permitir que um prefeito de legenda diferente possa ter o mesmo tratamento que seus partidários, faz com que populações inteiras sejam penalizadas por uma autoridade que deveria governar para todos.
Só o fato de um candidato afirmar que é o melhor para o município, porque tem o governador a seu lado, já é um crime contra a constituição e contra a democracia, mas quando isso é corroborado pelo próprio governador, já é motivo suficiente para que as autoridades judiciárias eleitorais tomem alguma providência. Um governador deve governar para todos e não para esse ou aquele.
Por TONI REIS