Direção da APAE concede coletiva para explicar desvios de funcionário

09/01/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos

Na tarde desta terça-feira (09) o Presidente da APAE Sidrolândia, Sr. Glaucio Eidi Hisatsugu, acompanhado de alguns membros da diretoria da entidade, concedeu uma coletiva a imprensa local, onde esclarecu vários pontos relativos aos acontecimentos que ganharam notoriedade nos últimos dias.

Glaucio começou a coletiva confirmando o desvio de cerca de R$ 20.000,00 da APAE,  por parte do funcionário Glauciomar Oliveira da Silva. Pontuou os valores, de que forma foram subtraídos e para onde foram destinados.

O Presidente também apresentou cheques de terceiros, um deles do ano de 2015, no valor de R$ 10.000,00, que se encontrava nos arquivos da instituição,  não sabendo dizer de que forma ou porque esses cheques foram parar lá. Comentou que acha muito estranho e que os mesmos serão averiguados.

Glaucio colocou que o funcionário Glauciomar, por recomendações do jurídico, não foi demitido e sim afastado sem remuneração, até que o caso seja elucidado, o mesmo acontecendo com a esposa de Glauciomar, Jaqueline Nogueira. Já a mãe de Glauciomar, como já estava com contrato vencido, foi dispensada.

A situação contábil da APAE, no que se refere as subvenções públicas, tem sido conduzida com retidão, o que não deve atrapalhar a mesma para o futuro. Os desvios feitos pelo funcionário foram de valores arrecadados através de leilões e festas, montante que ainda está sendo apurado e que o Presidente prefere não citar valores, pois considera prematura qualquer informação antes de uma investigação aprofundada, que será feita tanto pela instituição, quanto por auditoria da Federação das APAEs do Mato Grosso do Sul e Polícia Civil.

Numa espécie de “mea culpa” a direção da APAE coloca que pelo tempo de casa, todas as diretorias que passaram pela instituição, sempre tiveram Glauciomar como um funcionário da mais extrema confiança, fato que fez com que lhe delegassem certas funções, proporcionando ao mesmo a “oportunidade” para o ilícito.

Era visível o abatimento e a indignação dos membros da Direção, que apontaram  a possibilidade de descrédito da APAE, perante a sociedade, como um dos grandes males causados pelos ilícitos do funcionário.

Glaucio informou que estão sendo criados mecanismos para que ilícitos, como os praticados pelo funcionário Glauciomar, não venham a ocorrer e para que a APAE  recupere a confiabilidade da sociedade sidrolandense.

(Não divulgamos as noticias anteriores para abalar ou macular a instituição beneficente APAE, a fizemos para que a sociedade ficasse a par do que aconteceu e para que o (s) culpado (s) receba (m) a punição devida, mantendo em lugar valoroso e de destaque essa instituição que sempre serviu nossos “especiais” com zelo e carinho. Que nossos benfeitores não abandonem essa causa que tem um valor extremamente maior do que o que lhe foi subtraído). Visão Popular.