Desmanche da secretaria de obras leva o Estado a realizar serviços que seriam de responsabilidade da Prefeitura
Maquinário, equipamentos e servidores, a serviço do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, tem sido vistos constantemente executando serviços que seriam de competência do Governo Municipal.
Na tarde de hoje flagramos servidores, um caminhão caçamba e um Bobcat, contratados pelo governo estadual, a serviço da AGESUL, realizando coleta de lixo e entulho na Rua João Márcio Ferreira Terra, no Bairro São Bento, coleta essa que deveria ser executada pelos três empreiteiros licitados pela Prefeitura e custam cerca de 1 milhão de reais, por ano, aos cofres do município.
No Distrito do Quebra Coco estão sendo utilizadas máquinas do Estado e caminhões terceirizados, não se sabe se pelo Estado ou pelo Município, para a retirada de lixo e o patrolamento das ruas.
O desmanche na secretaria de obras, com o leilão de veículos e maquinário, fica evidenciado pelo número de servidores que atualmente estão no “toco”.
A questão do uso da “máquina do Estado”, em ano eleitoral, caracteriza uma disparidade que, teoricamente, desigualaria a competição entre os candidatos que pleiteiam o comando do executivo municipal, a favor da atual administração, mas no caso específico de Sidrolândia está ocorrendo o inverso, pois a cada realização de serviços a população, principalmente pelas redes sociais, cobra o atual gestor do porque de não ter realizado antes, ter deixado para fazer nas vésperas do pleito eleitoral.
Na zona rural não é diferente, o movimento da máquina do Estado também não é visto com bons olhos, principalmente pelos assentados, que criticam a atitude tardia do executivo e, em muitos locais, o próprio serviço, que em muitos casos tem piorado as condições das estradas.