Depois de discursos inflamados e ataques nas redes sociais oposição reconhece que planilha não mostrava a verdade

06/11/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos

Uma semana depois de apresentar uma planilha, supostamente enviada a vereadora Vilma Felini pela Vice-governadora, a base oposicionista vai a Campo Grande, acompanhada do Presidente do PSDB, o ex-vereador Ilson Peres, para uma agenda com o Superintendente de Administração e Finanças do Estado, Mauricio Peralta, que segundo postagem da vereadora Vilma em seu perfil do facebook, assumiu o débito com o município de Sidrolândia e apresentou uma nova data para pagamento dos programas a mais de seis meses em atraso.

Segundo postou a vereadora dessa vez os repasses, que constavam na planilha como realizados em outubro, ficaram assegurados para o dia 10 (dez) desse mês de  novembro, conforme promessa de Maurício Peralta. Com essa postagem a Vereadora admite que alguém não falava a verdade sobre a afirmação da efetivação dos repasses. 

Entre confirmações e desmentidos, quem acabou no prejuízo foi o Governo Municipal, que sofre para manter a máquina funcionando, além da população que não consegue ver o retorno dos parcos recursos que já deveriam ter entrado nos cofres municipais, amenizando a grave situação financeira que atinge as finanças públicas.

A vários dias uma das ambulâncias do SAMU está em uma oficina aguardando ordem de serviço para ser consertada, mas com  os repasses do Governo Estadual atrasados, no caso do SAMU já a sete meses, o Governo Municipal não tem como pagar esse serviço.

Some-se a isso os serviços prestados pelo  CAPS (oito parcelas – março a outubro), CEO (oito parcelas – março a outubro), FARMÁCIA BÁSICA (sete parcelas – abril a outubro), INCENTIVO A ESF (Postos de Saúde) (oito parcelas – março a outubro), ESPECIFICIDADES REGIONAIS (oito parcelas – março a outubro), CONTRATUALIZAÇÃO (três parcelas – agosto a outubro), VIGILÂNCIA SANITÁRIA (dois quadrimestres), além dos INCENTIVO PACs E ACE, PPI ASSISTÊNCIA e TRANSPORTE DE PACIENTES CRÍTICOS, que também estão em atraso mas não possuem valor definido para que possam ser mensurados.

A tentativa da oposição em executar um governo paralelo, indo em caravana a Capital do Estado buscar recursos que deveriam ser repassados mensalmente, como se esses fossem favores políticos e não obrigação do Executivo Estadual, demonstra a gravidade da situação, dando a entender que só pela mão da oposição é que os recursos chegarão a nosso município.