Denunciante anônimo quer retirar servidores cedidos para Polícia Civil e atrapalhar investigações

28/08/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos

O Ministério Público Estadual, mais precisamente no município de Sidrolândia, foi alvo de uma onda de denúncias comprovadamente falsas,  feitas com o intuito de retardar e atrapalhar importantes investigações. Como essas denúncias não eram amparadas na verdade e acabaram sendo arquivadas, o denunciante anônimo mudou seu foco para a Polícia Civil, que é um dos braços investigativos do Ministério Público.

Na tarde desta terça-feira (27), mais precisamente as 15:37 hs, o denunciante entrou novamente em ação, cadastrou a Notícia de Fato de nº 01.2019.00009463-0, na qual denuncia a cedência de três servidores a DEPOL de Sidrolândia, afirmando ser ilegal e pedindo providências.

O denunciante, na ânsia de desfalcar a Polícia Civil, também pode comprometer os serviços de vários outros órgãos públicos como a Justiça e Defensoria Pública, que também têm em seus quadros servidores cedidos pela Prefeitura, uma prática comum em todos os municípios do País, visto que a segurança pública é uma responsabilidade concorrente dos estados e dos próprios municípios e que esses últimos colaboram com a cedência de servidores para a montagem das estruturas administrativas.

A Polícia Civil, mesmo com um efetivo reduzido de servidores, vem realizando um excelente trabalho no combate ao tráfico, solução de crimes de furtos, roubos e homicídios, além das questões de crimes relacionados a Mulher. Mas parece que o denunciante está preocupado unicamente em desmontar a enxuta estrutura policial, dificultando e inviabilizando outras importantes investigações, solicitadas pelo Ministério Público, que tratam de casos graves e que em breve deverão se tornar públicos.

Enquanto o Prefeito e Vereadores trabalham para melhorar a estrutura da Polícia, pessoas, certamente alvo de investigações, fazem de tudo para engessá-la.

A assinatura do ANÔNIMO é bastante característica em todas as denúncias, onde justifica ser SERVIDOR PÚBLICO e temer retaliações, uma justificativa bem plausível para que o sistema aceite a denúncia sem identificação.