DEBATE: Perguntas combinadas, respostas decoradas e ataques pessoais

07/11/2020 13h27 - Atualizado há 4 anos

Quem não viu não perdeu nada e quem não participou, perdeu menos ainda

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O "debate" que foi ao ar na manhã deste sábado, patrocinado pela rádio JFM, transformou seis em meia dúzia. Com questionamentos preestabalecidos, não acrescentou nada de concreto, com relação as "propostas" apresentadas pelos candidatos que compareceram.

O candidato Moacyr do Vacaria, quando questionado, demonstrou grande nervosismo e acabou lendo quase todas as respostas.

Já Enelvo, que vive desse meio a mais de 20 anos, se conteve mais e procurou demonstrar que estava à vontade, mesmo quando foi "empurrado contra as cordas" pelo candidato Moacyr, que trouxe para o debate questões envolvendo o filho de Enelvo e, segundo ele, o desinteresse de Reinaldo Azambuja por Sidrolândia.

Moacyr disse que vai reorganizar os postos de saúde e criar um histórico de cada paciente, demonstrando não saber como funcionam os postos e que toda a pessoa que um dia passou por um posto de saúde do município fica, automaticamente, com seu histórico na base de dados da saúde.

Falou em aumentar médicos nos postos, demonstrando desconhecer como funciona o programa federal de estratégia da família e SUS, mesmo tendo um médico como vice.

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Enelvo, por sua vez, colocou o óbvio, que tem que ter profissionais para atender os munícipes e falou em projetos como o PAI ( Pronto Atendimento Infantil), uma alusão a seu apelido, dado pela vereadora Vilma quando ainda eram casados.

Moacyr trouxe para o debate a questão de Enelvo Júnior, filho mais velho de Enelvo e candidato a vereador, ter recebido 4 parcelas do auxílio emergencial. Enelvo rebateu, afirmando que se o filho recebeu é porque tem direito.

Moacyr mencionou sua proposta de implantar o restaurante popular, afirmando que o filho de Enelvo, o candidato a Vereador Enelvo Júnior, poderá comer por lá. " Inclusive Enelvo, seu filho vai poder almoçar lá, ele está cadastrado na ficha 1 do município. Ficha 1 do município é quando o cidadão não tem nada. O teu filho é agricultor e ele está cadastrado lá, então o senhor pode ficar tranquilo que ele vai poder almoçar lá com a gente, a 1 real.

"Que bom que tu é bondoso, mas tu nunca fez isso para os teus servidores" respondeu Enelvo.

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Enelvo levantou a questão de Moacyr manter contrato com o município, por intermédio da concessão do transporte coletivo, caso que não está impedindo Moacyr de concorrer, mas que poderá impedi-lo de assumir, se for eleito.

Nenhum dos dois candidatos apresentou propostas concretas e muito menos indicaram de onde sairá o dinheiro para executá-las, mas como é campanha eleitoral e no Brasil, "toca o barco".

Daltro Fiuza não participou do debate, realizou, como estava programado, caminhada pela parte alta da cidade.

Clique aqui e assista, na íntegra, o debate na Rádio JFM

Por TONI REIS