Denúncia de mais de dois anos, do Vereador Marcos Roberto (SD), é confirmada “in loco”, pelos vereadores que compareceram a sessão itinerante, realizada nas dependências da Escola Municipal do Assentamento João Batista.

O “poço” que abastece de água, que deveria ser potável, nada mais é que uma estrutura encravada no meio de um brejo, com precárias instalações elétricas e um tanque de lavar roupas como tampa.

A qualidade e sanidade da água são contestadas por pais e professores, mas que ao mesmo tempo não possuem outra para oferecer as crianças, ficando reféns da própria sorte.

Por sua vez o Presidente da Câmara Municipal, Dr. David Olindo, verificando as condições do “poço” e vendo sua localização, nada apropriada, sensibilizou-se com a situação, fazendo o que o executivo não fez, autorizou que seja providenciado um poço decente para a escola, ficando a câmara responsável pelo custo, através de devolução de parte do duodécimo ao executivo, como já havia sido feito no caso dos R$ 10.000,00 repassados aos indígenas.

Além das pessoas servidas pelo poço, quem não conseguia esconder o contentamento era o Vereador Marcos Roberto, que ao longo de mais de dois anos, por diversas vezes implorou ao executivo e pessoalmente ao Prefeito Ari Basso, para que atendesse essa reivindicação, que como ele sempre colocou, não era sua e sim das crianças e professores que eram obrigadas a consumir uma água com qualidade duvidosa.