Nem as notícias de denúncias de crimes eleitorais e de que o MPE estaria investigando autoridades, detentoras de mandatos públicos, estão sendo capazes de coibir ataques pessoais, agressões verbais e fakes.

A mais recente foi a FAKE NEWS publicada em um site, ligado ao grupo tucano de Sidrolândia, com a seguinte manchete "Marcelo Ascoli Prefeito de Sidrolândia não cumpre seu próprio decreto não usa máscara e causa aglomeração para plantar uma arvore", escrita dessa maneira, com toda a falta de pontuação e acentuação, que são peculiares do site.

Para ilustrar a FAKE NEWS ainda utilizaram uma fotografia, do setor de comunicação da Prefeitura, feita em meados de dezembro de 2019, quando houve o plantio simbólico de mudas de árvores, em comemoração aos 66 anos de Sidrolândia.

A vaidade e a certeza da impunidade, de parte do proprietário do site, ficaram bem explícitas nas divulgações que ele fez, pessoalmente, pelas redes sociais.

Com a circulação da FAKE NEWS e a repercussão negativa que a mesma teve junto aos internautas, o responsável foi aconselhado a excluir a publicação, mas já era tarde, pois o crime já havia sido cometido e a publicação printada por diversas pessoas.

Os resíduos da publicação e sua deleção ficam gravados e podem ser recuperados, principalmente em blogs, como é o caso do veículo em questão.

Os estragos por ela gerados, principalmente com relação a imagem do médico, que está Prefeito, podem nunca mais serem recuperados.

Por trás do alcance dessas notícias falsas há criadores interessados em “chocar” outros com informações distorcidas/inventadas e receptores que não conferem se a mensagem é verídica antes de saírem compartilhando.

Nesse caso o crime pode ser tipificado, no mínimo, com relação a pandemia, pois mostra e fala que o Prefeito do Município dá mau exemplo, quando promove aglomeração e não usa máscara e também com relação a crime eleitoral, pois a publicação causa prejuízo político a um possível candidato em ano eleitoral.

Por TONI REIS