O desrespeito com o meio ambiente e com a legislação, tem ficado explícito em Sidrolândia, principalmente através das queimas constantes de lixo e mato de lotes baldios.

Mas a questão ambiental não tem só o ar que respiramos sendo constantemente poluído, nossa água também corre perigo. 

Na manhã desta quarta-feira (14) recebemos denúncia de que pessoas estariam depositando lixo às margens da estrada, prolongamento da rua Mato Grosso, que dá acesso a Avenida das flôres.

Tanto os relatos, quanto as imagens, mostram lixo, de todo o tipo, jogado à beira da estrada, próximo a um corpo d'água que luta para se manter, diante da prolongada estiagem. O local é repleto de nascentes que irão dar vida ao rio Vacaria.

O lixo, que já chegou até a água, é composto por latas de tinta e embalagens de material de pintura, tubo de imagem de TV, lonas, sacos plásticos, restos de material de construção e até uma caixa de papelão, com etiqueta, que provavelmente possa ser da pessoa que dispensou o lixo no local.

A população sabe que existe um cronograma para a retirada desse tipo de descarte, mas alguns não se programam e ao invés de manterem o lixo armazenado, até a data da retirada, preferem descartá-lo às margens de estradas, rodovias e terrenos baldios, incorrendo na prática de crime ambiental.

O crime em questão está previsto no Artigo 54 da Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998 e também prevê sanções no código de postura do município.

Quando voc flagrar alguém dispensando lixo em locais públicos, terrenos baldios ou margens de rodovias e estradas, fotografe, filme e denuncie, pois o crime ambiental afeta a  todos e nos ataca no que temos de mais precioso, nossa saúde!

Por TONI REIS