COVID-19: Promotoras de Sidrolândia emitem Nota informando e alertando sobre a gravidade do quadro
O Ministério Público consultou a Secretaria de Estado de Saúde e foi informado que leitos clínicos e de UTI, destinados à COVID-19, já excederam suas capacidades
O Ministério Público Estadual, através das três promotorias de Sidrolândia, emitiu Nota informativa e de alerta, demonstrando a preocupação do órgão com a gravidade do problema e, ao mesmo tempo, a despreocupação de parte da população.
Na nota, assinada digitalmente pelas três promotoras, está manifestada a preocupação com a entrada, no estado, da nova variante do Vírus PI, cepa mais transmissível e mais agressiva que a anterior B.1.1.28.
O documento também dá uma exata ideia de como o sistema de saúde já está no limite e a beira do colapso, tanto no estado, como em nosso hospital local. "Na avaliação do programa Prosseguir tivemos aumento de casos e não existem leitos de UTI disponíveis em Sidrolândia e Campo Grande", afirma a Nota.
O MP coloca que, mesmo diante de quadro tão grave e com tantos óbitos sendo registrados, parte da população continua a desobedecer regras e medidas para conter a proliferação do vírus. "No entanto, apesar do cenário tão grave e preocupante, com número altíssimo de mortes no país, percebemos o descuido da população em geral quanto ao uso correto da máscara, aglomerações em locais públicos e privados, o que contribui para o aumento ainda mais acelerado de casos e agravos à saúde pública" pontua o MP.
O Ministério Público é o órgão procurado para que um direito individual, difuso ou coletivo, seja respeitado e atendido pelo poder público, como por exemplo o direito a uma VAGA DE UTI, que atualmente já não existem em disponibilidade no estado e no município. "O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul continua adotando medidas judiciais e extrajudiciais para garantir o atendimento adequado das pessoas em todas as frentes, mas, diante do quadro atual, é essencial que haja adesão da população às medidas de biossegurança indicadas pelas autoridades sanitárias, especialmente quanto ao distanciamento social e ao uso de máscaras, para que o sistema de saúde não entre em colapso e não haja prejuízo ao atendimento digno dos doentes" reafirma a Nota.
Por TONI REIS