Contas e consumos exagerados geram reclamações contra a ENERGISA

22/01/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos

Já nos últimos meses de 2018 e principalmente nesse mês de janeiro de 2019, consumidores estão apavorados com as contas de energia. São queixas em órgãos de defesa do consumidor e na ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), onde relatam desde o valores exorbitantes, como também astronômicos consumos em KWs.

Um dos casos apurados é da proprietária de um imóvel que, no mês de dezembro, recebeu sua conta com o consumo, em KWs, 50% maior, ou seja, seu consumo médio que era de cerca de 400 Kws, veio para 615 KWs.  Reclamou e mesmo assim teve que pagar a conta para não ser punida com o corte. Nesse mês de janeiro já recebeu a conta, que deverá ser paga em fevereiro, com a triste constatação de que seu consumo agora foi para 1.172 KWs, dobrando o de dezembro, que já era considerado absurdo.

Consumidores tem relatado que suas médias de consumo tem aumentado mês a mês, mesmo não havendo qualquer acréscimo de aparelhos eletroeletrônicos e no próprio uso dos já existentes.

Reclamações são feitas junto a empresa, que tem se manifestado pelo indeferimento das mesmas, cabendo as atendentes informar aos consumidores da negativa e do corte se o pagamento não for efetuado.

Os consumidores não tem acesso ao conteúdo de seus protocolos nas agências e nem aos motivos dos indeferimentos por parte da empresa.

Em 2018 a Superintendência para  Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos,  Assistência Social e Trabalho – Sedhast, fez um levantamento das 100 (cem) piores prestadoras de serviços, cabendo a ENERGISA o primeiro lugar nesse ranking, com 2.489 reclamações.

No Mato Grosso do Sul a ENERGISA praticamente monopoliza o ramo de prestação de serviço de distribuição de energia elétrica.