Com atraso em repasses do Governo Estadual, UPA, Farmácia Básica e outros serviços são mantidas com recursos próprios

05/08/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos

O atraso no repasse para a Saúde, de responsabilidade do Governo Estadual, somente nos meses de março, abril, maio e junho, já chega a R$ 621.703,06.

Esse dinheiro, que faz parte do financiamento tripartite, é complementado por percentuais do Governo Federal e Municipal, financiando serviços como a UPA e a Farmácia Básica.

A Unidade de Proto Atendimento -UPA tem um custo mensal de 350 mil reais, com 100 mil de responsabilidade do Ministério da Saúde, 50 mil do Governo do Estado e o 200 mil reais, 57,14% de responsabilidade do Município. Portanto, sem receber os repasses do governo estadual, é responsável por 250 mil reais do custeio mensal da UPA, ou seja, tem arcado com 71,42% do total.

Dentro de um orçamento de milhões esses valores podem parecer insignificantes, mas se levarmos em conta que esse dinheiro vem de recursos próprios, da arrecadação de impostos e taxas, eles passam a ser significativos, principalmente porque esses recursos, usados para cobrir atrasos em repasses, deveriam estar sendo aplicados em outros setores, que também exigem investimento e que só tem os recursos próprios para custeá-los.