Com abertura de rua empresário ficaria com bônus e município com o ônus

20/12/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos

A Câmara Municipal de Vereadores de Sidrolândia rejeitou na última sessão ordinária, por 7 votos a 5, o projeto que autorizava a permuta de área do pública por uma faixa de terreno do empresário Célio Fialho.

Nem toda a argumentação do executivo e de seus aliados, foi suficiente para convencer a maioria dos vereadores de que o negócio seria vantajoso para o município.

O mesmo processo foi feito com os empresários Márcia e Moacir Hernandes, que “doaram” a área para a abertura da rua, portanto não se justificaria que Célio Fialho, depois de meses de consentimento, e com a rua já aberta, acabasse voltando atrás e exigindo uma outra área como compensação.

No mesmo processo o Sr. Paulo Gomes, sem exigir nada do município, doou parte de seu lote para a abertura da rua, justificando a valorização do seu imóvel como motivo para a doação.

Pelo plano diretor de Sidrolândia, todo e qualquer loteamento a ser aberto deve, além de toda a estrutura de ruas, água, saneamento e iluminação, contar também com o acesso, que deve ser pavimentado e de obrigação do empreendedor.

Porque o município teria que arcar com um ônus que deve ser do empreendedor? Essa é a pergunta que foi feita pelos sete edis que votaram contra a permuta.