Foi votado e mantido o veto, do Prefeito Ari Basso, ao Projeto de Lei nº 0048/2015, de autoria do Vereador Sergio Bolzan, sobre a proibição do transporte de passageiros em pé nos veículos que integram o sistema de transporte público coletivo de Sidrolândia.

Foram seis votos contrários ao veto e seis favoráveis, cabendo ao Presidente da Casa o voto de desempate, que foi favorável a manutenção do veto.

Votaram contra o veto os vereadores Nélio Saraiva Paim, Edivaldo dos Santos, Drª Rosangela, Drº Maurício, Waldemar Acosta e Sérgio Bolzan, autor do Projeto. Por sua vez votaram favoráveis a manutenção do veto os vereadores Edno Ribas, Ilson Peres, Vilma Felini, Cledinaldo Cotócio, Marcos Roberto e Drº Jurandir.

Drª Rosangela, Vadinho e Drº Maurício foram enfáticos em colocar a defesa da integridade física dos trabalhadores da JBS, que enfrentam grades distâncias, em conduções superlotadas, onde muitos   tem que viajar em pé, chegando ao trabalho com condições físicas desfavoráveis, que muitas vezes podem comprometer seu rendimento profissional.

Marcos Roberto justificou-se, colocando-se na posição de empresário, alegando que a empresa tem altos custos, com combustível, manutenção e impostos, como se isso já não tenha feito parte da planilha que gerou o valor da tarifa e seus reajustes de lá para cá.

Peres reconheceu a superlotação, inclusive fazendo as seguintes colocações: “Linhas que está com o número muito elevado de pessoas em pé”, mas justificou que nas capitais acontece o mesmo.

Foi levantada, durante a discussão do veto, pelo vereador Sergio Bolzan e discutida por Drº Maurício a questão da isenção de impostos municipais que a empresa, que detém a concessão do transporte coletivo de Sidrolândia, obteve, com a contrapartida de que manteria um transporte de qualidade, ou seja, transportar os usuários com dignidade e conforto.

O Projeto de Lei 0048/2015, já havia sido aprovado, por unanimidade na Câmara Municipal, e previa a quantidade limite para usários em pé nos ônibus que fazem o transporte coletivo. Com a manutenção do veto do Prefeito Ari Basso, a empresa Vacaria Transportes, fica livre para fazer a lotação que lhe convier, ficando o ônus da disputa, somente para os usuários, que vêm, dia a dia, a tarifa aumentando e o espaço nos ônibus diminuindo.