Servidores estão se apropriando de informações e escolhendo para quem repassar
Nem em momentos de crise a "velha política" é deixada de lado
Nem a grave crise de saúde, que se aproxima de nosso município, tem servido para conscientizar certos servidores de que a informação, relativa a órgãos e procedimentos públicos, não é de domínio particular. Pelo contrário, como mostra a nomenclatura, deve ser de domínio "público".
Mas isso não é o que está ocorrendo no executivo municipal, onde certos servidores, para tirar vantagens pessoais, estão escolhendo para quem repassar informações que deveriam ser de domínio público, pois os diversos órgãos de imprensa tem o mesmo direito a elas, direito garantido por lei.
Acertos políticos e pessoais não podem estar acima do direito à informação e divulgação da mesma.
Na Prefeitura, assim como na maioria dos órgãos públicos em todas as esferas de poder, existe a Assessoria de Comunicação, que é responsável por tabular, organizar e distribuir as informações de interesse público, ou seja, a prática de repassar informações públicas, em separado, escolhendo o meio de comunicação a ser "servido", configura em favorecimento pessoal.
Diante de um quadro de extrema gravidade, onde o País e o Mundo atravessam uma pandemia, pessoas, pagas com dinheiro público, se consideram inatingíveis e se acham no direito de conduzir e distribuir informações, de enorme relevância social, conforme sua vontade e afinidades pessoais.
Diante dessa prática informações, que deveriam ser veiculadas gratuitamente, passam a ter custo, imediato ou futuro, que será pago pela sociedade, monetariamente e até pior, com a própria saúde.
Esperamos que, daqui para frente, possamos ter acesso as informações relevantes, em tempo útil para a divulgação, porque o coronavírus não vive de informações requentadas e sim de pessoas desinformadas.
Por TONI REIS