CASO JOÃO PAULO: Autor alega legítima defesa e é indiciado por Homicídio e Ocultação de Cadáver
Homem alega que atirou porque houve uma discussão e a vitima teria levado a mão à cintura.
Na manhã desta segunda-feira (12), o autor do disparo, V.M.S (59 anos), que vitimou o jovem João Paulo Ferreira Braga, se apresentou na Delegacia, com seu advogado, para fins de interrogatório.
O homem alegou legítima defesa, afirmando que a vítima estaria em sua propriedade e no momento em que teria sido solicitada que se retirasse, começou uma discussão. Disse que a vitima teria levado a mão à cintura e que imaginou que iria sacar uma arma, o que motivou que o disparo fosse efetuado.
O autor apresentou a arma de fogo utilizada, que será encaminhada para a perícia.
V.M.S foi indiciado pelos crimes de Homicídio e Ocultação de Cadáver e, como não há ordem de prisão preventiva, foi ouvido e em seguida liberado, visto não haver mais flagrante.
As investigações do inquérito continuam para oitiva de testemunhas e total elucidação do caso.
RELEMBRE O CASO:
Na tarde do dia 04 de abril, João Paulo Ferreira Braga foi vítima de assassinato por disparo de arma de fogo, em um lote do Assentamento São Pedro.
Conforme o que foi relatado, dois homens, aparentemente alcoolizados, estariam atravessando por dentro de lotes, quando foram abordados e a eles solicitado que saíssem, pois se tratava de propriedade privada e não uma estrada. Os homens então entraram no lote vizinho, onde um deles, João Paulo, acabou discutindo com o proprietário, que acabou por disparar, com uma arma de fogo, contra a cabeça do invasor.
Uma camionete foi levada até o local e o corpo foi retirado, não se sabe se ainda com vida ou não.
O corpo acabou sendo encontrado, por familiares, em uma propriedade rural, em um canavial próximo ao lote do pai da vítima.
Por TONI REIS