O casal Brian e Cristina Richards saíu de Bagé no dia 12 desse mês de janeiro com destino a cidadela de Aguas Calientes no Perú, mais conhecida como Machu Picchu Pueblo, base para subir ao lendário complexo arqueológico de Machu Picchu, a mais famosa do Império Inca.

O meio de transporte escolhido pelo casal foi uma motocicleta Honda GoldWing  1.800 Cc.

A viagem fora do Brasil teve início ao adentrarem à Argentina, na fronteira entre Uruguaiana e Paso de Los Libres, atravessaram o país vizinho até o Chile, seguindo pela cordilheira dos andes até o deserto do Atacama, o mais alto do mundo, na fronteira com o Perú.

De lá para a cidade imperial de  Cusco, situada a 135 Km de Machu Picchu,no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, ainda na região dos Andes.

O retorno ao Brasil foi pela região Norte, entrando pela fronteira do estado do Acre, até sua capital Rio Branco, passando por Porto Velho/RO, chegando a Região Centro-Oeste pelo Mato Grosso e finalmente no Mato Grosso do Sul, no dia 21, em Sidrolândia.

Brian e Cristina fizeram um “remake” do que viram e passaram até a chegada em Sidrolândia, são unanimes em afirmar que os contrastes climáticos, de relevo, culturais e sociais são enormes.

Exemplificando Cristina conta que em certa cidadezinha peruana, quando buscava um item de uso pessoal, lhe foi indicado um estabelecimento comercial, chegando ao local, bastante antigo e de construção humilde, se deparou com um sapateiro, que fazia o conserto em um velho calçado, mas em uma máquina de costura elétrica, ligada a um painel solar.

Brian, sendo o piloto, falou das dificuldades de dirigibilidade nos diversos tipos de terreno, altitudes e clima, além dos longos trechos, de quilômetros a fio, sem uma única pessoa para que pudessem se socorrer em caso de dificuldades.

Mas ambos afirmam que a viagem vale a pena, que por onde passaram foram bem recebidos, com alegria e hospitalidade, conhecendo culturas lindas e lugares majestosos que, segundo eles, valem certos sacrifícios.

Hoje o casal partiu de Sidrolândia, em continuação a sua viagem de retorno aos pampas gaúchos, devem passar pelas Cataratas de Foz do Iguaçu no Paraná, atravessar a fronteira com a Argentina, cruzando o país irmão novamente em direção a Fronteira de Uruguaiana/RS, onde retornam a solo brasileiro, devendo chegar a Bagé, ponto de partida de sua jornada, no dia 25, ou seja, 14 dias ou 10 mil Km após partirem.