Caré defende servidor exonerado por fazer serviços particulares com uso de maquinário e servidores públicos
Caré ataca Prefeito por ter exonerado, do cargo de chefia, o servidor público municipal, AMBROSIO PAGANI, tratando o assunto como ato falho do Chefe do Executivo e não como um desvio de conduta do servidor.
Caré falou que Prefeito teria sido desrespeitoso e agredido o servidor. Não mencionou o tipo de agressão, deixando no ar, como sempre, se seria verbal ou física. Fato desmentido por servidor que diz que o Prefeito só alterou o tom de voz depois de ser desdenhado por Pagani, mas que não ofendeu e nem desrespeitou o mesmo.
Fatos:
Foram feitas inúmeras denúncias, ao Ministério Público, as ex-controladora e procuradora da gestão passada, ao ex-presidente da Câmara Municipal David de Olindo, de que equipamentos, máquinas, veículos e servidores da Secretaria de Obras estavam executando serviços para terceiros e deixando de cumprir com as obrigações do município para com os serviços públicos. Denúncias que se intensificaram a partir do ano de 2015, quando inclusive a prefeitura e câmara foram, nas pessoas de seus representantes legais, cientificadas através de um vídeo que mostra um servidor entregando cargas de terra e recebendo pelo serviço, além de diversas fotos de “cabritos” em várias partes da cidade.
No atual governo a atitude de alguns servidores não se modificou e continuaram a se utilizar da estrutura pública para se beneficiar ou fazer favores a terceiros, em detrimento do atendimento ao serviço ao cidadão.
Mesmo já havendo lei que proíbe essa prática, além do estatuto do servidor público, o Prefeito Marcelo Ascoli publicou o Decreto de nº 011/2018, de 23 de janeiro de 2018, publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Mato Grosso do Sul (ASSOMASUL), que dispõe sobre a proibição de utilização de máquinas e veículos, pertencentes ao município, para serviços em áreas particulares urbanas e rurais.Também normatiza o uso dos mesmos em feriados e finais de semana, bem como as sanções que serão impostas a quem por ventura descumprir as normas estabelecidas pelo Decreto.
O Decreto:
O servidor defendido por Caré, integrante de seu partido PDT, vem sendo alvo de denúncias a muito tempo, inclusive no início do ano de 2017 o Site Região News, que semana passada fez a defesa de Pagani, o denunciou por pelo menos duas vezes, uma quando conduziu sua equipe para fazer a limpeza de um lote particular no centro da cidade e outra em um tapa buracos em um posto de combustíveis.
A gota d’água:
Na tarde do dia 22, quando retornava do almoço, o Prefeito avistou uma equipe da Secretaria de Obras, comandada por Ambrosio Pagani, em um terreno ao lado onde seria inaugurada a nova sede da AGRAER em Sidrolândia. O terreno acabava de ser roçado por roçadeira da prefeitura e a equipe se preparava para terminar a limpeza. O Prefeito se dirigiu a Pagani para saber o motivo da execução do serviço particular, Pagani, segundo um dos servidores que estavam presentes no momento, desdenhou do Prefeito e fazendo pouco caso, disse que era ordem do Secretário. Dr. Marcelo, por sua vez, voltou a dizer que estava errado, que inclusive a poucos dias tinha publicado um Decreto e que o servidor sabia do erro que estava cometendo, portanto iria sofrer as penalidades que a lei impõe, que seria exonerado e contra ele aberto um processo administrativo.
A mentira:
Caré poucas horas antes da sessão, conversou com o Controlador Jurídico do Município, Renato Santos, durante a audiência pública na Assistência Social, na presença do Vereador Professor Tadeu, onde foi informado, nos mínimos detalhes do que havia ocorrido e das providências a serem tomadas pelo Executivo, sendo a primeira delas a exoneração do cargo de chefia.
Mesmo assim Caré levou Ambrosio Pagani até a sessão da Câmara e esquecendo seu papel de fiscalizador, que deveria primar pelo bom andamento do serviço público e clamar pela punição dos maus profissionais, resolveu fazer a defesa do mesmo, atacando o Prefeito, invertendo os papeis e transformando Pagani em vítima.
Caré usou o tempo de serviço de Pagani para justificar o direito a impunidade, desdenhando da grande maioria do funcionalismo público municipal, antigos ou novos no serviço, que cumpre com seus deveres, que cuidam de seus equipamentos e que trabalham somente para servir a sociedade, sem visarem lucro ou favores pessoais.