Cansados com o descaso, consumidores fecham uma mão da Dorvalino para protestar contra ENERGISA

25/10/2021 10h11 - Atualizado há 3 anos

O protesto ocorreu por volta das 10 horas da manhã desta segunda-feira (25)

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Um grupo de consumidores, cansados com o descaso com que vem sem tratados pela ENERGISA, fez um protesto, pacífico, interrompendo um trecho da Avenida Dorvalino dos Santos.

Por volta das 10 horas da manhã desta segunda-feira (25), o grupo interrompeu o trânsito nas imediações da estação rodoviária, no sentido Campo Grande, para protestar contra a distribuidora de energia elétrica, que desde sábado tem deixado vários setores da cidade sem o serviço.

Comércios estão sendo prejudicados, sem poder prestar serviço ou com a perda de produtos destinados a alimentação, também consumidores residenciais estão tendo prejuízos com a perda de alimentos, além do dissabor de, em pleno século 21, não poderem disfrutar do direito de assistir uma TV, de ligar um condicionador de ar, chuveiro elétrico, carregar um celular ou utilizar um outro eletrodoméstico qualquer.

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Muitos consumidores estão sem energia desde as 13 horas de sábado (23), poucas horas após a mesma ter sido religada, depois do apagão de cinco dias em virtude do temporal do final de semana retrasado.

A ENERGISA só concede informações básicas e devidamente "decorada" pelos funcionários de seu "SAC", deixando os consumidores sem saber quando terão o serviço reestabelecido e até mesmo dificultando uma tomada de atitude para conseguirem driblar a falta de energia, com medidas paliativas.

Na zona rural o caos também está instalado, inclusive com relatos de "má vontade" e descaso por parte de funcionários de empresas terceirizadas, prestadoras de serviço da ENERGISA.

"Equipe para cortar a luz, de quem não conseguiu pagar, tem, agora para consertar e devolver a energia para quem está em dia, não tem!", exclamou um consumidor que acompanhava o protesto.

Uma guarnição da Policia Militar esteve no loca e, após conversa com os manifestantes, o protesto foi encerrado.

Por TONI REIS