As tais candidaturas laranjas do PSL, que estão sendo investigadas, na realidade são bem mais comuns do que se imagina. Não só na questão de recursos eleitorais, mas principalmente com relação ao afastamento remunerado de servidores públicos para atuarem em campanhas eleitorais.

Há casos em que servidores lançam candidaturas, acertam o voto de alguns familiares e amigos, para não dar na vista, ludibriando a justiça eleitoral, tendo como resultado 5, 7 ou 11 votos, muitas vezes em um universo de 30 mil eleitores.

É uma maneira encontrada para se afastar do trabalho e, recebendo integralmente dinheiro público, fazer campanha para candidatos que, se eleitos, irão lhes proporcionar cargos na gestão.

A Polícia Federal investiga denúncia de que o PSL, legenda do presidente, repassou recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para candidaturas de “laranjas”. Presidente da legenda durante as eleições, Bebianno é suspeito de ter envolvimento no caso. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou hoje (14) que as suspeitas de que, nas últimas eleições, o PSL repassou recursos eleitorais a candidatos laranjas são investigadas. Segundo ele, a apuração foi determinada pelo presidente da República e disse que as responsabilidades serão definidas.

Com informações da Agência Brasil