Dominando as principais comissões no Legislativo Municipal, o grupo formado pelos vereadores de "oposição", Gringo, Junior, Cledinaldo, Itamar, Caré, Juscinei, Gabardo e Gabriel, já demonstra que irá dificultar a administração da Prefeita interina, Vanda Camilo, como também a condução dos trabalhos dentro da Casa de Leis.

A prática de "engessar e inviabilizar administrações" foi amplamente utilizada contra o governo anterior, onde o Prefeito Marcelo Ascoli teve grande dificuldade para aprovar projetos que vinham de encontro as necessidades da administração, com relação a proporcionar melhores serviços aos munícipes.

A aprovação do FINISA e de asfaltamento em muitos bairros são exemplos disso, sem falar na compra de "COMIDA" para ser distribuída a assistidos da APAE, que por questões de interesses políticos, ficaram engavetados dentro das mesmas comissões que ontem a oposição reconquistou.

O custo, para aprovação de projetos do executivo, é muito alto e não se resume a questão de legalidade e sim no emprego de "apoiadores" de campanha e favorecimentos pessoais, principalmente aos que, na tribuna, se portam como os paladinos da honestidade.

Com a pandemia a presença de público nas sessões quase que se extinguiu, proporcionando aos lobos, de segundo e terceiro mandatos, se servirem dos cordeiros, que inexperientes se oferecem para o sacrifício, idealizando uma "política limpa", coisa que só saberão não existir, após estarem entre os dentes de seus algozes.

Deixando as figuras de linguagem e a retórica de lado, sendo claro e objetivo, Sidrolândia deveria ter eleito 15 novos vereadores, pois mesmo com 75% de renovação, as velhas práticas estão conseguindo se impor na Casa de Leis.

Por TONI REIS