Durante a manifestação das mulheres, na manhã deste sábado (31), em repúdio aos acontecimentos de quinta-feira (29), quando servidoras do Departamento de Trânsito do Município foram agredidas verbalmente pelo advogado David Moura de Olindo, a camionete do advogado foi vista circulando pelas imediações da praça central, local onde era realizado o ato.

Muitas pessoas manifestaram estar se sentindo intimidadas e até acuadas diante da possibilidade de estarem sendo "monitoradas".

A Constituição Federal, promulgada em 1988, garante o direito de "ir e vir", mas circular pelas cercanias de um local, onde está sendo realizado um ato de repúdio contra suas ações, é novamente por em xeque o respeito, tanto a figura da mulher, como das autoridades constituídas.

Durante as manifestações, várias mulheres relataram que outras tantas não teriam comparecido por medo de retaliações, inclusive políticas, que implicariam na perda de emprego em caso de comparecimento ao ato. Ato esse que não teve, em momento algum, qualquer tipo de manifestação política.

Por TONI REIS