Câmara vai ao Assentamento João Batista e constata o total abandono por parte do Executivo Municipal
Em sessão realizada na manhã deste sábado (11/04), na Escola do retiro do Assentamento João Batista, na região da Eldorado, os vereadores David Moura de Olindo, Presidente do Legislativo, Marcos Roberto (SD), Nélio Paim Filho (PR), Sérgio Bolzan (PT), Drª Rosângela (PMDB), Pastor Moacir (PSDB) e Waldemar Acosta (PDT), puderam constatar, pessoalmente, as inúmeras dificuldades enfrentadas pela população da região.
Os problemas vão desde a inexistência de estradas, falta de assistência técnica, precária oferta de atendimento médico, além do completo abandono no que se refere ao apoio a associações e cooperativas.
Lideranças usaram a “tribuna popular” para exporem suas carências e necessidades, mas as principais cobranças foram as mesmas. O principal problema, que é um direito básico, amparado pela constituição federal, que é o “direito de ir e vir”, não é respeitado pela precária ou inexistente manutenção das vias.
Várias foram as afirmações de que a secretaria de obras tem feito “favores pessoais”, em propriedades privadas da região, em detrimento do serviço social, que é a verdadeira função do executivo.
Não foram poucas as queixas relacionadas com a inércia e o descompromisso de parte da Secretaria de Desenvolvimento Rural, para com as atividades desenvolvidas ou a serem desenvolvidas pelos pequenos produtores da região.
O atendimento relacionado a saúde também é precário, isso se mostra bem claro em apenas dois itens, a retirada dos carros de apoio, que conduziam as pessoas até o local de atendimento médico e o fato de boa parte da região estar coberta pela telefonia de outro município, fazendo com que as chamadas ao SAMU acabem não sendo atendidas.
Com a educação não poderia ser diferente, crianças fazem viagens de mais de cinco horas, entre ida e volta, para poderem estudar, como por exemplo as que estudam a tarde, saem por volta de 10:30 hs da manhã e chegam em seus lares quase 08:00 hs da noite, isso quando a estrada está transitável e elas conseguem chegar a escola.
Como colocaram várias lideranças, a cobrança não é por favores e sim por direitos.
Para se ter uma ideia, com a estrada seca, levamos cerca de uma hora e meia para fazermos o percurso de cerca de 60 Km.