Bitcoins: Pirâmide financeira pode ter feito vítimas em Sidrolândia

17/04/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos

O caso que a 43ª Promotoria de Justiça do Consumidor, de Campo Grande, investiga e trata como PIRÂMIDE FINANCEIRA, a Mineração da moeda virtual BITCOIN, pode ter feito vítimas em Sidrolândia. O assunto muito difundido por algumas pessoas da cidade, principalmente no ano passado (2017), quando houveram reuniões e encontros pessoais onde o tal serviço teria sido oferecido a diversos munícipes, inclusive com negócios fechados em muitos casos.

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O MPE não detalhou valores e nem enumerou vítimas, mas além das sedes das empresas MinerWorld em Campo Grande, Bit Ofertas e Bitpago em São Paulo, equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) ainda estiveram nas casas dos sócios das empresas. Foram sete mandados de busca e apreensão cumpridos em Campo Grande e um em São Paulo (SP).

Só MinerWorld, em seu site,  informa que tem 70 mil investidores em 50 países.  O MPMS diz não saber ainda desses 70 mil investidores, quantos estão em Campo Grande ou no interior do estado. 

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Após o começo da operação, que foi batizada como LUCRO FÁCIL, o site da BITOFERTAS passou a apresentar uma mensagem alertando para a suspensão de depósitos, alegando problemas no sistema do banco da empresa.

A Polícia Federal não confirmou se está no caso, apenas se limitou a informar que não comenta investigações em andamento.