AVE MARIA: Apenas relatos dos próprios contrabandistas, mas até o momento nada de prova material foi apresentada, diz advogado

19/10/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O Advogado, que representa um dos policiais militares presos na operação Ave Maria, disse que seu cliente foi preso com base em denuncias anônimas e de pessoas presas com contrabando ou flagradas por descaminho. Segundo o mesmo, as denúncias são frágeis e não apresentam  provas materiais que justifiquem a prisão e nem a condenação de seu cliente.

”As provas são apenas relatos dos próprios contrabandistas, mas até o momento nada de prova material foi apresentada, tenho a certeza da inocência desses meninos, logo estarão nos braços dos filhos, das esposas e de seus pais”, afirmou o Advogado.

A operação Ave Maria foi deflagrada na manhã do dia 26 de setembro e desde então policiais militares lotados na 8ª CIA de Sidrolândia encontram-se presos no Presídio Militar, no complexo penitenciário da Capital. 

Conforme o Advogado, a Justiça Militar adota procedimentos diferenciados dos da Justiça Comum, por isso existe uma maior dificuldade para tratar do processo, mas mesmo assim acredita que seu cliente será absolvido das acusações.

Não são raros os casos em que policiais prendem pessoas ligadas ao tráfico e depois acabam tendo que responder pois o preso alega que foi coagido e que a droga foi plantada, passando o mesmo a posição de vítima e o policial de réu.

Foto Deurico/Capital News