Autoridades se reunem para discutir o aumento de moradores de rua e pedintes no centro de Sidrolândia

22/10/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

O Prefeito Ari Basso recebeu na manhã desta quarta feira 21 de outubro na Sala de Reuniões do Paço Municipal a Promotora de Justiça da Comarca de Sidrolândia doutora Danieli Borghetti, o Defensor Publico Gustavo Pinheiro, representantes da Policia Militar e Policia Civil, vereadores Edno Ribas e drª Rosangela e os secretário de governo Ilson Peres e de Assistência Social Joana Michalski para juntos encontrar uma solução para um problema que vem aumentando nos últimos meses no centro da cidade e trazendo constrangimento principalmente para o comercio da área central e de alguns bairros de Sidrolândia.

Moradores de rua e pedintes estão invadindo praças e o canteiro central da Avenida Dorvalino dos Santos e transformando o local em ponto de consumo de bebidas alcoólicas e de drogas, fato que vem preocupando as autoridades principalmente do Poder Executivo e Legislativo. Visando solucionar o problema o prefeito Ari Basso com o apoio da Câmara de Vereadores e contando com a parceria dos Freis Capuchinhos, assumiu no mês de abril o Seminário e o reformou para acolher esse pessoal com alimentação e dormitório enquanto a Assistência Social localizasse familiares ou providenciasse o retorno deles para suas cidades de origem.

A reunião com o Ministério Publico, Policia Civil, Militar e Defensoria Publica foi para encontrar uma solução, já que os moradores de rua não aceitam ser levados para o abrigo e muito menos ser monitorados pela Assistência Social já que ali eles deveriam cumprir regras e até serem colocados em projetos para a valorização humana. Hoje eles vivem de pequenas doações em dinheiro e alimentos que são fornecidos pela própria comunidade que muitas vezes ajuda com medo desses indivíduos que em alguns casos são violentos.

A Promotora de Justiça durante a reunião alertou a Administração Municipal e a Policia dizendo que eles não podem serem obrigados ou levados compulsoriamente para a Casa de Apoio e muito menos serem abordados e levados para a Delegacia para serem feitos levantamentos de ficha criminal em outras cidades ou estados.

O Defensor Publico, doutor Gustavo,  apresentou uma ideia que para o município é inviável, já que para ele a solução seria a Prefeitura colocar ônibus em horários de almoço levando eles até o Seminário e depois que eles almoçarem o ônibus retornaria deixando eles novamente no centro da cidade. A noite o ônibus retornaria pegaria eles levaria para jantar e dormir e no dia seguinte depois do café da manhã eles seriam levados novamente para o centro. Para o Defensor Publico assim seria mais fácil integra-los a realidade do abrigo para depois encaminha-los para cidades de origem.

Outras reuniões deverão acontecer para que uma solução seja encontrada para esse problema que a cada dia aumenta a ponto de pessoas já começarem a evitar determinada região da cidade por causa de desocupados e bêbados que não querem receber ajuda e sabem que a Lei os protege e que nada poderá acontecer se não for de vontade própria de cada um deles.

Cid Pinheiro - Assessor de Comunicação

Fotos - Cezar Dias