[WHATSAPP]Apesar dos discursos do Vereador Marcos Roberto ressaltando que a atual administração não possui máculas, no que se refere a irregularidades administrativas, justificando sua volta a base, por ter sido enganado por falsas denúncias, essa não é a situação encontrada junto ao Ministério Público de Sidrolândia. Em consulta ao sistema web do MP, em pouco tempo conseguimos encontrar, pelo menos, 21 inquéritos, com sérias denúncias, como no caso dos valores gastos com publicidade, uso de maquinários em serviços para particulares, servidores contratados onde deveriam assumir concursados, negativa de acesso a informações, a licitação dos notebooks, irregularidades na locação de veículos, os inquéritos da FAPEC e FUNDEB, dentre outros não menos importantes.

Um inquérito, IC 18/2013, chama a atenção e confirma o discurso, na sessão de ontem (07), feito pelo Vereador Vadinho, que disse não entender como denúncias feitas, ao Ministério Público, pelos próprios vereadores, eram negadas em plenário. O inquérito IC 18/2013 investiga possíveis irregularidades na locação de veículos, pelo poder executivo municipal, decorrente do Pregão nº 14/2013. A denúncia partiu dos vereadores Waldemar Acosta, Nélinho, Drª Rosangela, Edno, Marcos Roberto, Drº Jurandir, Drº Maurício e David. Curiosamente hoje, dos denunciantes, apenas Nelinho e Rosangela não estão na base aliada do governo.

A questão dos “beneméritos” de Sidrolândia, pessoas que, segundo fontes ligadas ao executivo, estariam colocando “dinheiro do próprio bolso” em obras pelo município afora, na forma de PPP (Parceria Público Privada), também é investigada no inquérito IC 20/2015. Esse tipo de parceria é previsto pela Lei nº 11.079/2004, que prevê que o contrato da PPP não pode ser inferior a R$ 20 milhões e deve ter duração de no mínimo 5 e no máximo 35 anos. O Agente privado é remunerado exclusivamente pelo governo ou numa combinação de parte de tarifas cobradas de usuários dos serviços, mais recursos públicos.