Assentados do Barra Nova vem a Prefeitura implorar por estradas

28/04/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

 Na Manhã desta terça-feira (28/04), cerca de vinte e cinco assentados, da região do Barra Nova II, estiveram na Prefeitura Municipal, com a finalidade de falar com o prefeito, para solicitarem a recomposição das estradas da região, que segundo eles, estão intransitáveis.

No momento em que chegaram e se postaram em frente a prefeitura, imediatamente a polícia militar foi acionada, chegando rapidamente ao local. Os policiais constatando que era um grupo pacífico e que não havia a necessidade de sua presença, logo retornaram a suas atividades.

O executivo não soube informar quem teria acionado a PM.

Um grupo de seis pessoas foi recebido pelo Prefeito, secretário de obras e alguns “assessores”. O diálogo não teve um bom começo, pois segundo os assentados, o Prefeito foi bastante ríspido e antipático, chegando a dizer que não tinha compromisso com eles e que nunca havia estado no assentamento, que a responsabilidade pelas estradas era dos governos estadual e federal. Coisa que Ari Basso tem feito em todas as oportunidades em que o assunto “estradas de assentamentos” vem a tona.

Com a colocação do Prefeito o grupo foi tomado pela indignação, argumentaram que eles são contribuintes, que consomem no comércio da cidade e que a prefeitura tem que servir a todos os cidadãos. Um dos presentes chegou a dizer que o Prefeito estava muito enganado, que o mesmo foi ao assentamento durante a campanha e dentro de sua residência fez promessas de melhorias e pediu seu voto.

Vendo os ânimos muito alterados, o secretário Antônio Galdino, resolveu tomar parte na discussão e para amenizar prometeu mandar uma patrola, até segunda-feira, para proporcionar condições de que o restante do maquinário possa chegar até o local e fazer o serviço nas estradas e travessões da região.

As condições das estradas impedem, segundo os moradores, de que eles possam buscar auxílio médico, dificultam o transporte escolar, fazendo com que as crianças percam aulas por vários dia, durante e depois das chuvas e até impedem as equipes da ENERGISA de chegarem para reparos na rede de energia, visto que com qualquer chuva a energia cai, levando a estragar alimentos que necessitam de refrigeração.

Conforme afirmaram a Srª Arminda Caceres  Ajala e o Srº Joel Rozan dos Santos, muitas pessoas acabam passando fome, pois não conseguem chegar a cidade para poder comprar mantimentos.