O veículo Hyundai i30, acautelado pela justiça, atualmente sob a guarda da Prefeitura Municipal de Sidrolândia, capotou na manhã desta terça-feira (30), na curva localizada nas imediações da Estação Bolicho Seco. Nele estavam quatro servidores públicos municipais, as passageiras, Rayla Fernanda Galhardo Ferreira, Neusa Ribeiro de Abreu e Kelly Odete Ferreira, além do condutor Diovane dos Santos, Auxiliar de Serviços Gerais.

O condutor do veículo, o ASG Diovane dos Santos, sofreu apenas leves escoriações, sendo visto, poucas horas após, colando adesivos em frente ao comitê do candidato Ari Basso, já as outras três servidoras foram encaminhadas, pelo Corpo de Bombeiros, para o Pronto Socorro do Hospital de Sidrolândia, duas com suspeita de fratura.

Esse acidente poderia ter passado em branco, se não fosse pelo fato de não haver um MOTORISTA ao volante, ou seja, um condutor, PROFISSIONAL, HABILITADO e CONTRATADO, para executar tal função.

Alguns aprovados, no último concurso, para o cargo de MOTORISTA de veículos leves, somente tiveram acesso a suas vagas, por meio de intervenção judicial.

Com relação aos veículos acautelados, um fato que tem chamado a atenção é a questão dos mesmos não terem dia e nem hora para perambularem, tanto na cidade, como na zona rural, deixando por terra a questão da economia, pregada pelo executivo com a redução da jornada de trabalho. Prova disso ocorreu na noite de sábado (27) quando cobríamos um possível arrombamento na sede do Departamento de Planejamento. Quando chegamos ao local, por volta das 22 horas, nos deparamos com um outro veículo acautelado, um Citroen C3, estacionado do outro lado da rua. Após policiais militares terem vistoriado o prédio, um deles questionou o Diretor de Planejamento, Geraldo Santos, sobre o fato do veículo estar na rua, recebendo como resposta a seguinte frase “ a Rayla foi para a aldeia hoje a tarde e quando chegou deve ter esquecido de guardar”.

Rayla é detentora de Cargo Comissionado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e uma das acidentadas na manhã de hoje. Não se sabe o motivo de sua ida a aldeia em um sábado a tarde, principalmente em ocasião em que, durante a semana, se trabalha somente pela manhã, no intuito de diminuir gastos.