Ari Basso já investiu R$ 92.500,00 de seu próprio bolso na tentativa de reeleição

16/09/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Conforme dados informados ao sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, o candidato a reeleição, Ari Basso do PSDB, já colocou, de seu próprio bolso, R$ 92.500,00 nessa campanha de 2016. Isso representa 96,60% dos R$ 95.755,00 que o candidato informou ao TRE, até a presente data, como recursos recebidos.

O PSDB tem seguido uma norma financeira bastante peculiar, pois consegue dar visibilidade a sua campanha eleitoral, com muitos cabos eleitorais, bandeiras, carros adesivados e carros de som, rodando pela cidade inteira, além de farto material de propaganda, com poucos recursos, visto a campanha de 2012, quando o candidato Enelvo Felini arrecadou e gastou apenas R$ 99.115,90, números bem semelhantes ao que já foi gasto por Ari Basso até o presente momento, números esses que não deverão aumentar muito, pois a campanha está a pouco mais de 15 dias de seu encerramento.

Já o candidato Dr. Marcelo informou ao TER o recebimento de R$ 108.500,00, sendo R$45.000,00 como recursos próprios, o equivalente a 41,47% do total arrecadado.

Dr. Marcelo, diferentemente do candidato tucano, investe seus poucos recursos, principalmente em seus candidatos a vereador, com combustível para os candidatos, 3 cabos eleitorais para cada um e material impresso de propaganda (santinhos e adesivos).

Os reais gastos de campanha, tanto de um, quanto de outro, só saberemos após a divulgação da prestação de contas final dos candidatos, onde teremos a noção dos gastos dos candidatos a vereador, que, principalmente do lado da administração, não parecem estar economizando nas campanhas, tamanha a visibilidade das mesmas.

A que se ter cuidado para que o volume mostrado, no visual, não seja maior que o declarado ao TRE, pois existem limites de gastos e não é nada difícil mensurar uma campanha por sua visibilidade.

Pela arrecadação e gastos informados pelos candidatos, fica difícil acreditar nos rumores que que algum deles possa despejar dinheiro nos últimos dias, como frequentemente se ouve falar em rodas de política pela cidade.