Agência do INSS em Sidrolândia manda segurados dirigirem-se a CG, sofrimento até para fazer uma perícia

20/04/2017 00h00 - Atualizado há 4 anos

Contribuintes do INSS tem sofrido para poderem obter o auxílio doença ou mesmo a aposentadoria por invalidez, pois a Agência da Previdência Social de Sidrolândia não possui médicos peritos para a avaliação dos casos.

Como se não bastasse o sofrimento com a enfermidade, os chamados beneficiários do sistema, que contribuem anos a fio, não conseguem passar por perícia médica aqui no município, tendo que se deslocar a Campo Grande, em alguns casos, por várias vezes, aumentando sua debilidade física e também comprometendo suas condições financeiras. Esse é o caso do Srº Abelo Reis de Oliveira (52), que após ter tido dois AVCs no ano passado, sofre com um linfoma no crânio (câncer), diagnosticado também em 2016.

[caption id=attachment_26618 align=alignleft width=300] A imagem demonstra como o Sr. Abelo está debilitado[/caption]

Além do sofrimento de seu Abelo, sua família também sofre com a situação, pois vendo seu ente querido, na situação de debilidade física em que se encontra, ainda tem que se deslocar a Campo Grande, para provar sua situação e tentar conseguir o benefício.

Mas não é só a situação da falta de perito, no INSS, que tem gerado reclamações, a falta de solução para problemas mais simples também tem feito com que segurados tenham que se dirigir a capital. Um exemplo, de falta de autonomia, segundo servidores da própria agência, aconteceu com uma empregada doméstica, que não quis seu nome divulgado. Com sérios problemas de saúde essa doméstica procurou, orientada pelo patrão, a agência para dar entrada em seu pedido de aposentadoria por invalidez, chegando lá foi informada que havia um período de mais de ano de contribuições atrasadas, sabendo da seriedade de seus patrões, foi até eles e pegou todos os comprovantes, “quitados”, retornou a agência e foi informada que lá não poderiam fazer nada e que a situação só seria resolvida em Campo Grande.

Foram duas idas a Campo Grande e mais de duzentos reais gastos, para alguém, que já não possui muitos recursos, poder provar que as contribuições estavam pagas e que a Previdência reconhecesse que havia recebido.