Abra os olhos com o MARKETING EM REDE

22/12/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Tecnicamente, o Marketing Multinível, ou Marketing em rede, é definido como um sistema de distribuição, ou forma de marketing, que movimenta bens e/ou serviços do fabricante para o consumidor por meio de uma ‘rede’ de contratantes independentes.

Mas, no Brasil, algumas empresas têm mascarado o esquema em pirâmide financeira sob o sistema de marketing multinível. Some-se a isto alguns distribuidores que estão mais preocupados em utilizar-se de todos os recursos antiéticos – mentiras, ilusão e pressão psicológica, por exemplo – para promover um crescimento mais acentuado em suas organizações, o que acaba gerando constantes desistências e decepções.

Por fim, por mais certo que o seu negócio tenha dado, fique de olho aberto. A questão da saturação é mais ou menos matemática. Saturação significa que o negócio não consegue mais ser expandido e, em algum momento, começará a retrair pois deixará de ser interessante para aqueles que estão nos níveis mais baixos.

Assim como qualquer outro empreendimento, tão importante quanto saber a hora certa de começar, é perceber a hora certa de fechar as portas e encerrar o negócio.

No Brasil, a pirâmide financeira é considerada crime contra a economia popular (Lei 1.521/51).

No caso do marketing multinível, no entanto, a remuneração dos vendedores é atrelada basicamente à venda de produtos, embora possa haver premiações para quem angariar novos pessoas.

Todas as empresas alegam em defesa operar de maneira sustentável no âmbito do marketing multinível, incluindo a TelexFREE, através da venda de serviços de telefonia via internet (VOIP), e a BBOM, a partir da venda de rastreadores de veículos.

A Procuradoria Geral da República recomenda que associados de empresas suspeitas de praticar pirâmide financeira guardem todo tipo de comprovante dos gastos feitos, incluindo depósitos, e-mails trocados, cópia dos cheques usados, recibos e contratos, para que possam se tornar posteriormente credores das companhias.

Mesmo assim, dependendo do montante bloqueado, nem sempre é possível reaver o que foi investido.

Aqui em Sidrolândia algumas pessoas foram lesadas pelos golpes da TELEXFREE e  BBOM.

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