A revindicação nossa, são as terras da usina

04/02/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Em entrevista concedida por um dos Coordenadores do Acampamento João Luiz de Lima, senhor Douglas Cavalheiro, ás margens da MS 162, entrada para o distrito do Quebra Coco, ficou evidente a indignação dos acampados com as matérias, segundo ele, mentirosas e tendenciosas, veiculadas pelo site Região News. Douglas citou a matéria onde foi colocado que a direção do movimento havia cadastrado pessoas através da cobrança de taxa de R$ 25,00, com a promessa do fornecimento de material para a construção dos barracos.

 

Segundo Douglas, o movimento não cobra nada e muito menos dispõe de verba para fornecer material, que cada um dos acampados traz seu próprio material e constrói como lhe convém e que o assunto já está sendo tratado, a nível judicial, pelos advogados do movimento.

A coordenação do acampamento deixa bem claro que não pretende entrar em nenhuma área, além da que estava ocupada, que só usarão as margens da MS, enquanto o caso não tiver uma solução e que os proprietários rurais da região podem ficar despreocupados porque nada vai ser mexido nas propriedades vizinhas ao acampamento. “Não estamos aqui para matar gado ou mexer nas coisas dos outros”, colocou Douglas.

O grupo retirado da área da usina está, momentameamente, utilizando a estrutura da escola municipal, enquanto montam novo acampamento.