Vereadores de oposição se retiram do plenário e medem forças com base

26/05/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Os vereadores de oposição deixaram o plenário, na manhã desta terça-feira (26), afirmando que não votariam dois projetos de suplementação orçamentária enquanto não fossem apresentadas soluções para a greve dos professores da rede municipal, além da nomeação do presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fundac).

Quem anunciou a obstrução da bancada foi o vereador Paulo Pedra (PDT), que se recusou a votar ao lado dos vereadores Ayrton de Araújo, Thais Helena e Marcos Alex do PT, além de Derley dos Reis (PP), Luiza Ribeiro (PPS).

Edil Albuquerque (PMDB) rebateu a oposição afirmando que essa recusa em votar acabaria prejudicando aquisição de insumos para a saúde e conclusão das obras das Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Thais Helena desafiou a base a conseguir votos para que as propostas fossem aprovadas e fez questão de enfatizar que o dinheiro votado hoje é recurso que sobrou do ano anterior de projetos que não foram concretizados. Chiquinho Telles (PSD) disse que não é necessário criar outro problema para resolver o anterior.

Carla Stephanini (PMDB) que preside a comissão permanente de orçamentos e finanças da Câmara Municipal informou que havia solicitado ao Conselho Municipal um parecer sobre a suplementação, mas não obteve resposta.

Depois de todo o impasse, a base conseguiu 16 votos e aprovou as duas propostas. O quorum mínimo exigido é de 15 pessoas.

Um dos projetos de suplementação orçamentária autorizava a abertura de crédito no valor de mais de R$ 70 milhões, relacionados a uma verba federal que não foi utilizada em 2014. Outro projeto é no valor de R$ 8 milhões, sendo que desse total, R$ 3 milhões já foram destinados a outros projetos.

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