O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, negou três exceções de suspeição contra o juiz Sérgio Moro, responsável por processos da Lava Jato na primeira instância, em Curitiba. Duas das ações foram movidas pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e pelo ex-ministro Antônio Palocci Filho, condenados e presos preventivamente na capital paranaense.

De acordo com a Band, o terceiro pedido era do ex-assessor de Palocci, Branislav Kontic, que respondeu a uma ação penal ao lado do petista, relacionada à 35ª fase da Lava Jato. A exceção de suspeição é um recurso jurídico usado pelas defesas que identificam uma atuação parcial do juiz responsável pela ação.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região também confirmou a decisão do desembargador João Pedro Gebran Neto, que havia negado o pedido da defesa do ex-presidente Lula para suspender o interrogatório dele ao juiz Sérgio Moro.

Gebran Neto afirmou não existem indícios de irregularidades na condução do processo, e lembrou que “ampla defesa não pode ser confundida com a possibilidade de a defesa escolher a forma que entender mais adequada para a prova”.