Três dos 8 deputados federais de MS aprovaram 'pacote do veneno'
Parlamentares governistas veem a proposta como modernização da lei sobre agrotóxicos
CELSO BEJARANO
10/02/2022 12:15
Três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul votaram ontem favoráveis ao projeto de lei, o 6.299, debatido desde a criação, em 2002, duas décadas atrás, que ampara o reconhecimento, a legalização da produção de agrotóxicos genéricos no Brasil.
A bancada da oposição batizou a proposta de "pacote do veneno".
Já para os governistas, principalmente a Frente Parlamentar da Agropecuária, o projeto representa a modernização da lei sobre agrotóxicos.
E os deputados que integram a Frente Parlamentar Ambientalista, receiam que a medida possa atingir de modo negativo na saúde pública e ainda no meio ambiente.
No cômputo geral, a bancada ruralista conquistou 301 votos favoráveis ao projeto que contribui com a popularização do agrotóxico no Brasil e 150 parlamentares foram contra a disseminação dos pesticidas.
A aprovação do projeto na Câmara dos Deputados não quer dizer que a proposta já deve ser posta em prática.
Resta, agora, a votação dos 81 senadores.
Se aprovada, daí sim, segue para a avaliação do presidente Jair Bolsonaro, do PL, simpático à ideia.
Estão entre os deputados de MS que votaram sim pela legalização da produção de agrotóxicos genéricos, Bia Cavassa, do PSDB, Luiz Ovando e Loester Trutis, do PSL.
Votaram contrários a proposta os parlamentares Dagoberto Nogueira, do PDT, Fábio Trad, do PSD, Rose Modesto, do PSDB e Vander Loubet, do PT.
O deputado federal Beto Pereira, do PSDB, segundo o painel da Câmara dos Deputados, não votou.
CORREIO DO ESTADO