Outros 12 partidos lançaram seus candidatos para buscar uma das duas vagas Senado

A candidatura de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, ao Senado, foi confirmada ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS). O deputado federal fez o registro no fim da tarde de sexta-feira (14), mas a Procuradoria Regional Eleitoral havia pedido a impugnação da candidatura por conta de um processo com denúncias de quando Zeca foi governador  - entre 1999 e 2007 -, da chamada “farra da publicidade”.

Como suplentes Zeca terá o ex-prefeito de Dourados, Laerte Tetila (PT) e a advogada e professora universitária de Campo Grande, Giselle Marques. 

Além de Zeca, outros 12 partidos lançaram seus candidatos para buscar uma das duas vagas Senado em disputa, são eles: Anísio Guato (Psol), Betini (PMB), Beto Figueiró (PODEMOS), Cesar Nocolatti (PTC), Marcelo Migliori (PSDB), Mário Fonseca (PCdoB), Moka (MDB), Nelsinho Trad (PTB), Sérgio Harfouche (PSC), Soraya Thronicke, Thiago Freitas (PPL) e Pedro Chaves (PRB), que renunciou a candidatura após desentendimento com o PDT ao lançar mais de um candidato na chapa.  

Uma liminar no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), obtida pela defesa de Zeca havia mantido ele na disputa das eleições. No pedido para que o registro eleitoral fosse indeferido, a procuradoria informou que ao julgar recurso de apelação do Ministério Público Estadual, o tribunal reformou sentença e condenou o ex-governador por improbidade administrativa decorrente de esquema de emissão de notas frias em serviços de publicidade.

Outros 15 candidatos, além de Zeca, também entraram na mira do Ministério Público e tiveram seus pedidos de registro de candidatura impugnados. O órgão recebeu no total 66 pedidos de impugnação, considerando os pedidos encaminhados por outras coligações e partidos.

Por NATALIA YAHN - Correio do Estado

Foto: Gerson Oliveira/Arquivo/ Correio do Estado