Puccinelli questiona ausência de Rose Modesto e deputada Grazielle Machado entre denunciados da Coffee

23/07/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Antes do despacho do desembargador Luiz Claudio Bonassini que estendeu prazo de defesa aos denunciados na Coffee Break, o ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), apresentou manifestação escrita na qual questiona o motivo de algumas figuras serem protegidas. Entre elas a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e a deputada estadual Grazielle Machado (PR).

Ambas foram favoráveis à cassação do prefeito Alcides Bernal (PP) em março de 2014. À época elas eram vereadoras e mudaram de posto nas eleições de 2014. Para a defesa do peemedebista, o fato de somente alguns estarem entre os denunciados é, no mínimo, duvidoso.

“Estranhamente, porque motivos até agora ignorados, talvez para agradar ao seu Senhor, a vereadora Rosiane Modesto de Oliveira (Professora Rose) que votou pela cassação de Alcides Bernal e também recebeu a vantagem de indicar secretária de Educação e não foi denunciada”, diz.

A tucana nega que tenha feito indicações na gestão do vice-prefeito afastado, Gilmar Olarte (Pros), mas a primeira a ocupar a pasta de Educação quando o pastor ficou à frente da Capital foi Ângela Brito, integrante do PSDB. O advogado de Puccinelli, Renê Siufi, vai além.

“Assim como outras figuras protegidas que votaram pela cassação não foram denunciadas Grazielle Machado, Ademar Vieira Júnior vulgo Coringa, etc”, argumenta. Esta não é a primeira defesa que contesta a ausência de Rose entre os denunciados. Nas peças de Mario Cesar e Paulo Siufi também há questionamento neste sentido.

Jéssica Benitez - Midiamax

Foto Correio do Estado