PT lança cartilha para combate às fake news nas eleições de 2024

27/12/2023 04h22 - Atualizado há 11 mêses

Assunto é tratado como uma das prioridades para as eleições municipais; documento foi divulgado pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann

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A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann

ESTADÃO CONTEÚDO

O PT lançou uma cartilha para orientar os filiados durante as eleições de 2024. O documento de 11 páginas ensina a criar um número de WhatsApp para receber denúncias e dá dicas de como identificar manchetes falsas e imagens manipuladas.

O tema é uma das prioridades para as eleições municipais, já que a tendência é que haja ainda mais um componente para desinformar os eleitores: a inteligência artificial.

A cartilha divulgada pela presidente da legenda, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), ensina a criar um número exclusivo de WhatsApp do modo “business” para receber denúncias.

Além disso, o documento pede a divulgação intensa do número de denúncia e a configuração de uma mensagem automática de agradecimento.

Outra dica foca na identificação de conteúdos de desinformação on-line. A cartilha ensina que há manchetes sensacionalistas.

“Sabe quando o título diz A e o texto diz B? Essa é aquela fake news sensacionalista. O problema é que, muitas vezes, as pessoas não vão além do título”, ensina a cartilha.

O texto reforça que há textos com informações verdadeiras, mas tiradas de contexto.

Sobre imagens manipuladas, o conteúdo do texto petista ensina ferramentas para uso dos filiados.

“Fotos e vídeos podem ser manipulados digitalmente. Por isso, é sempre bom ter um pé atrás com as imagens que circulam por aí.

Lembra da montagem que inseriu o rosto de Adélio Bispo em manifestação com Lula? E lá em 2014, quando editaram um vídeo para parecer que um atleta da seleção alemã se recusou a cumprimentar Dilma na Copa do Mundo? Para checar se uma imagem é a original, é possível usar o Google Images”, diz o texto.

Além das dicas, a cartilha ensina o passo a passo da denúncia de fake news em canais institucionais do Partido dos Trabalhadores, como o departamento jurídico, e também no site do Tribunal Superior Eleitoral.

Gabriela Prado da CNN