PSDB promete levar impeachment adiante; PT diz que combaterá golpe

19/02/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Duas frentes de batalha: levar o impeachment adiante e tentar combater a tentativa de golpe. De lados naturalmente opostos na Câmara dos Deputados, PSDB e PT manterão como prioridade para o ano de 2016 as principais bandeiras com as quais encerraram 2015, de acordo com os líderes das siglas na Casa.

Apesar de o recesso parlamentar e das tentativas frustradas para o início do processo que visa a cassar o mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) terem tirado um pouco o foco em relação ao processo contra a presidente da República, o líder tucano, Antonio Imbassahy (BA) afirma que o ponto segue como essencial para o momento, já que o impeachment é um processo absolutamente constitucional, informou o portal IG.

Ela [Dilma] cometeu crime de responsabilidade e, portanto, numa democracia, tem que ser afastada”, diz Imbassahy, que conta com uma bancada de 53 deputados na Casa. Vamos trabalhar essa prioridade aqui na Câmara dos Deputados e também o afastamento da presidente via processos que estão correndo no TSE, irregularidades praticadas pelo PT e pela presidente durante a campanha presidencial de 2014. Isso é que é o fundamental.

Ameaçado pela queda de Dilma, o PT segue na mesma linha – mas, naturalmente, na direção contrária da de seus opositores. Líder da sigla na Câmara, Afonso Florence (BA) afirma que a proposta acatada por Cunha não tem nenhum fundamento, tanto que ela vem se diluindo. O partido conta com 59 deputados em sua bancada na Câmara.

Além disso, nós temos de encerrar no Congresso a análise das contas da presidente Dilma. Ficaram a oposição e alguns setores da mídia dizendo o ano passado todo que houve pedalada fiscal. Há um processo tramitando na Comissão de Orçamento, o relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), e nós queremos votar isso, aponta ele. Defendemos que não houve pedaladas e que tudo foi feito dentro da legislação vigente.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO