Professores aprovam indicativo de greve e negociação continua

14/05/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Depois de conseguirem a primeira vitória frente ao governo - retirada de projeto na Assembleia Legislativa que tratava sobre eleição de diretores -, os professores tentam nesta sexta-feira (15), em reunião com o governador Reinaldo Azambuja, a conquista de três reivindicações da categoria: pagamento de 10,98% estipulados em Lei Estadual a professores, reajuste dos administrativos em educação e pagamento de 1/3 de hora aula referente a 2013.

Na tarde desta quinta-feira (14), em assembleia geral, os professores aprovaram indicativo de greve para o dia 21 de maio. Outra assembleia está marcada para a próxima terça-feira (19), onde será decidida pela paralisação ou não das atividades, que irá depender do avanço nas negociações com o governo.

PARALISAÇÃO

Mais de 278 mil alunos da rede estadual ficaram sem aula nesta quinta-feira para que os professores acompanhassem, na Assembleia Legislativa, a votação do projeto de Lei nº 48/2015, que altera o PL nº 3244/2006, que trata sobre as eleições de diretores, que impedia que administrativos pudessem assumir cargo direção de escolas, além de restringir voto da comunidade em unidades de tempo integral, indígenas e do Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação (Ceada).

A reposição das aulas perdidas nesta quinta-feira serão feitas no próximo sábado (16) nas escolas da rede estadual.

NEGOCIAÇÃO DIFÍCIL

Com queda na receita, governo já antecipou que não concederá reajustes a servidores. Ameaças de paralisações ou greves não surtirão efeito em uma possível negociação salarial, já que o governador Reinaldo Azambuja já bateu o martelo em relação a não conceder qualquer porcentagem de reajuste.

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