Prefeito não crê em transferência de voto e diz ser seguido por puxa-sacos

19/06/2018 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Trad disse não ter compromisso com pré-candidatos a governador

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), não se coloca como “grande cabo eleitoral” na disputa pelo governo do Estado por não acreditar em seu potencial de transferência de voto. Ele disse ser seguido por alguns puxa-sacos, os quais poderão votar no candidato a governador apoiado pelo seu partido.

“Eu não acredito em transferência de voto. Isso é subestimar a capacidade do eleitor, vamos ser sinceros!”, exclamou o prefeito. “Eu posso ser seguido por alguns puxa-sacos de cargos de comissão, mas não influenciar [no voto deles]”, ressaltou.

Em agenda na Fecomércio, o prefeito criticou a forma da negociação de alianças partidárias e só apoiará o candidato a governador indicado pela direção nacional do PSD. “O partido que vai decidir [a aliança]. Eu não faço parte da direção do partido, foi uma condição que quis e disse quando entrei que me submeto à condição do partido. Não sou presidente, não sou do conselho, não sou vice e não mexo com isso [aliança]”, justificou.

“Eu nunca gostei da maneira como os partidos faziam coligações, no toma lá dá cá. ‘Ah, você me dá uma secretaria, me dá um vice, o senhor me dá um espaço para alguma coisa’. Eu não faço assim”, explicou Marcos Trad sobre o processo de negociação de aliança partidária.

* Leia a reportagem, de Adilson Trindade e Gabriela Couto, na edição de hoje do jornal Correio do Estado

Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado