A insistência em se colocar como superior a outros postulantes, ao cargo de Prefeito de Sidrolândia, tem feito com que outras agremiações e até tucanos, interessados em seguir uma carreira na política municipal, não vejam mais Enelvo Felini como um candidato natural.

Eleição após eleição, mesmo quando foi cassado, Enelvo sempre impõe seu nome e empurra, "goela a baixo", sua candidatura.

Os membros do ninho esperneiam "atrás das cortinas", mas sempre baixam a cabeça e dão "amém" a suas imposições.

 O trabalho de desconstrução de "companheiros", possíveis candidatos pelo grupo, contribuiu para a imensa rejeição de Enelvo e o enfraquecimento político desse grupo, que, se não contar com o grande aporte financeiro de sempre, não tem candidato para disputar a Prefeitura.

O PP já se deu conta disso e, a grande maioria dos filiados e simpatizantes, vê o momento como ideal para alçar "voo solo", apontando a boa condução de Vanda Camilo, a frente a administração do executivo municipal, como o ponto de partida para um embate com os tucanos no pleito de abril.

Para o Deputado Estadual, Gerson Claro Dino, responsável pela reestruturação e reerguimento do partido a nível municipal, não teria melhor momento para investir em candidatura própria, buscando o apoio do forte MDB e seus aliados, além de todos aqueles que não são simpáticos a candidatura tucana.

Ainda existe alguma resistência na cúpula do PP, principalmente de quem terá seus interesses próprios atingidos, mas, fora isso, já se trabalha para uma composição com o MDB, seus aliados.

Com uma possível eleição de Vanda o PP terá o comando do executivo e, com a manutenção de Gringo no mandato, continuará com três vereadores e uma bancada de oposição reduzida a não mais do que cinco vereadores, 33 % das cadeiras.

"O PP cresceu, adquiriu "musculatura" de partido grande que é, não vamos ficar financiando as vaidades do Enelvo, precisamos investir na nossa candidata", disse um membro do alto escalão do PP em Sidrolândia.

Por TONI REIS